sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PÉ DIABETICO





O que caracteriza o pé diabético?

O paciente portador de diabetes há alguns anos, é um candidato a ter neuropatia que associada a alterações da circulação sangüínea (micro e macroangiopatia diabética), torna o paciente mais vulnerável a infecções nos pés. Esses três fatores: a neuropatia, a angiopatia e a infecção, constituem a tríade mais freqüente do pé diabético. O pé diabético pode ser causado exclusivamente por apenas um dos fatores mencionados, mas a neuropatia é o mais freqüente.



Quais são os problemas mais comuns nos pés?

Os problemas encontrados com mais freqüência nos pés são:

Bolhas e calos causados por sapatos apertados ou mal ajustados;
Verrugas na planta do pé;
Rachaduras (fissuras);
Infecção por micose entre os dedos;
Pequenas infecções nas unhas;
Unhas encravadas;
Pequenos ferimentos associados a unhas alteradas.
Esses problemas encontrados nos pés de qualquer pessoa, não acarretam maiores danos nas pessoas saudáveis, mas no diabético podem levar a complicações sérias. Os pequenos ferimentos se não tratados podem evoluir para celulite, abscesso e gangrena.

Quais são as complicações do pé diabético?

A infecção no pé pode invadir facilmente os tecidos vizinhos atingindo também os ossos levando à osteomielite, causando deformações ósseas.

A gangrena pode ocorrer pela falta de circulação, devido à infecção ou ambos, causada pela obstrução dos pequenos vasos digitais. Ela também pode ser devido à falta de circulação sangüínea em um grande vaso da coxa ou da perna, proveniente de sua obstrução. A gangrena se manifesta inicialmente por palidez, vermelhidão e pela pele afetada, tendo um mau cheiro característico.

As úlceras ocorrem abaixo da cabeça do metatarso ou nas áreas de maior pressão. Este aumento de pressão leva à formação dos calos e posterior ulceração.

A hiper-hidrose, pele seca e fissurada e alteração do fluxo sangüíneo facilitam a instalação e a manutenção de infecções cuja evolução pode ser a gangrena do pé.

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